5 tendências marcarão os próximos tempos das empresas

A atual conjuntura económica causada pela pandemia COVID-19 teve e irá ter consequências na atividade das empresas.

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Segundo a AICEP, as estratégias das empresas do sector agroalimentar, no qual a pesca assume uma relevância fulcral, serão marcadas por cinco tendências que marcarão os próximos tempos. Uma das tendências relaciona-se com as medidas sanitárias. Se a saúde/higiene/segurança sempre foi uma prioridade para este setor, a situação atual aumentou ainda mais essa perceção. Para além de uma comunicação com foco na importância de uma boa alimentação ou nos hábitos de vida saudáveis, o setor tem de reforçar as mensagens sobre o correto seguimento de todas as medidas sanitárias recomendadas pelas autoridades de saúde. O controlo dos stocks será outra tendência, uma vez que o seu excesso provoca nas empresas uma situação complicada que obriga à baixa dos preços e redução do lucro. A terceira tendência prende-se com o notório aumento do consumo no lar: o confinamento e a consequente permanência das famílias e a lenta recuperação do canal Horeca. Uma grande parte dos consumidores optará pela oferta mais competitiva em termos dos preços. Uma outra tendência tem a ver com a capacidade de adaptação das empresas, ou seja, as empresas que não sejam flexíveis e que não se adaptarem às novas circunstâncias desaparecerão. Com a quarentena decretada, os consumidores, restringidos ao seu lar, reagiram e reforçaram as suas compras habituais de bens alimentares, com um incremento da utilização do canal online, o que colocou alguma pressão nas cadeias de abastecimento e de logística. No pós-COVID-19 é natural que muitos dos consumidores, especialmente os que tiveram boas experiências nas suas compras alimentares online, se mantenham fiéis a este canal. Para isso é necessário que as empresas do setor tenham em conta o reforço das cadeias de logística das empresas vendedoras dos produtos e também da qualidade de desempenho das empresas de serviços postais; o investimento em tecnologia adequada, com padrões de segurança, e que integrem meios de pagamento da máxima credibilidade e confiança, quer ao nível dos comerciantes como também dos consumidores; que o comércio online é uma oportunidade para estabelecer relações diretas entre os produtores e os consumidores e apoiar a produção local. Por fim, a última tendência é a digitalização. A “nova realidade” é muito mais digitalizada e baseada na tecnologia e na orientação a um consumidor que mudou por completo.

 

Saiba mais na revista Portugalglobal da AICEP edição de setembro “EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS RESILIÊNCIA E CONFIANÇA PARA ENFRENTAR O FUTURO”

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