O prefixo «fico-» deriva do grego «phýkos» (φύκος), que significa alga, e «gastronomia», que se reporta ao «estudo das leis do estômago». Dessa forma, pode-se concluir que a «ficogastronomia» é a arte de se preparar e cozinhar algas tirando benefício das suas propriedades nutricionais e organoléticas.
Na região insular dos Açores existe um receituário, que inclui várias algas marinhas, nomeadamente, «alface do mar» (Ulva rigida), «erva do calhau» (Ulva intestinalis), «tremoço do mar» (Fucus spiralis), «erva-malagueta» (Osmundea pinnatifida, Laurencia viridis), «erva-patinha» (Porphyra umbilicalis, P. linearis, Pyropia leucosticta). As receitas tradicionais mais conhecidas são as «tortas» feitas com várias espécies de Ulva spp. e Porphyra spp. As algas restantes são usadas em «snacks», sopas, omeletes e picles.
Conheça aqui o segundo dos 2 livros publicados no âmbito do projeto de investigação da Universidade de Lisboa, realizado com o apoio do Mar 2020, que nos ajuda a usar as algas na nossa alimentação “Algas – onde o Mar Começa”. Esperamos que goste e se sinta incentivado a experimentar!
Para saber mais visite o site https://alga4food.wixsite.com/page
Ou veja o video sobre o projeto: https://www.youtube.com/watch?v=YQo2m4NzQOE
Mar 2020 faz acontecer com sustentabilidade!
