Os cinco elementos do Grupo de Ação Local do Setor Pesqueiro do Golfo Ártabro Sur  reuniram com o GAL do Sotavento, seguindo depois para uma visita a vários projetos na Ria Formosa, onde as intervenções para a modernização do setor produtivo convivem de braço dado com a proteção da natureza e a sustentabilidade dos recursos, neste que é um parque e reserva natural. Na Ilha da Culatra, conheceram  um projeto pioneiro de eficiência energética, que inclui a aquisição de uma embarcação comunitária a energia solar, não poluente, que vai servir todos os viveiristas e mariscadores da comunidade. Com esse projeto, serão também instalados painéis solares nos apoios de pesca que fornecerão energia àqueles espaços e à estação de carregamento da embarcação, uma vez que é elétrica.

São 37 os projetos que estão a ser apoiados pelo GAL Sotavento, envolvendo um investimento de mais de 5,4 milhões de euros e que contam com um apoio público do Mar 2020, que ronda os 3 milhões de euros.

O Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) é a maior e mais importante zona húmida do Algarve, estendendo-se ao longo de 60 Km de costa, ocupa uma área de 18 400 ha. A maior parte desta área protegida corresponde ao sistema lagunar da Ria Formosa, um cordão de ilhas e penínsulas arenosas que se estendem paralelamente à costa, protegendo assim uma laguna onde se desenvolve um labirinto de sapais, canais, zonas de vasa e ilhotas.

Para além de estatuto de Parque Natural, esta região apresenta outros estatutos de proteção nacionais e internacionais: Zona de Proteção Especial para Aves, Sítio de Importância Comunitária, de Sítio Ramsar. Foi ainda designado como patrimônio mundial, a 24 de novembro de 1980.

A nível económico e cultural, a Ria desempenha um papel muito relevante, tanto na atividade turística como na apanha e produção em viveiros de moluscos, bivalves e marisco, pesca, piscicultura e salinicultura.

Mar 2020: faz acontecer com sustentabilidade!