Pescado transacionado em lota, em 2021, cresce e atinge valores superiores aos da pré-pandemia

O valor do pescado transacionado nas lotas e postos de vendagem de Portugal Continental aumentou 29% em 2021, em relação a 2020, e apresenta um crescimento de 18% face a 2019, ano pré-pandemia.
Segundo dados divulgados pela Docapesca, o valor das vendas deste pescado atingiu um marco histórico de 251 milhões de euros.

2022-01-31

Em valor de vendas, assume protagonismo a lota de Peniche, como a principal do país (39 milhões de euros), seguida de Matosinhos (32 milhões de euros), Sesimbra (28 milhões de euros), Aveiro (17 milhões de euros) e Vila Real de Santo António (16 milhões de euros).
Já na quantidade de pescado transacionado, as principais lotas foram as de Sesimbra (21,5 mil toneladas), Matosinhos (20,4 mil toneladas), Peniche (15,1 mil toneladas), Aveiro (8,1 mil toneladas) e Figueira da Foz (7,4 mil toneladas)".
No Mar 2020, a Docapesca é um dos 3 maiores promotores de investimento, sendo responsável por 72 projetos aprovados, metade dos quais estão totalmente executados. Estes projetos envolvem um investimento de 18,8 milhões de euros e contam com um apoio do FEAMP de 11,9 milhões de euros.

Nestes portos, onde se localizam as lotas com maior desempenho, o valor do investimento nas infraestruturas portuárias e na melhoria das condições de trabalho nas embarcações eleva-se a 33 milhões de euros num total de 125 projetos apoiados pelo Mar 2020.

O pescado da lota é um produto capturado a pensar no futuro, que adota as regras de rastreabilidade exigidas por lei. Respeita também a sazonalidade de cada espécie e as quotas de pesca estabelecidas, preservando os stocks piscícolas.
Através da etiqueta CCL - Comprovativo de Compra em Lota (CCL), o consumidor sabe a zona de captura e a arte de pesca utilizada para capturar o pescado, tendo o garante da sua qualidade.

Mar 2020: faz acontecer com sustentabilidade!

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