Pescadores e aves marinhas aliados pelo mar

As aves marinhas são sentinelas dos Oceanos e têm acompanhado os pescadores desde sempre. Antigamente eram elas que indicavam onde se encontrava o peixe. Infelizmente por vezes são capturadas acidentalmente em anzóis ou presas em redes e acabar por morrer por afogamento, estimando-se que, por ano, sejam capturadas cerca de 200.000 aves apenas em águas europeias. Em Portugal, os estudos realizados mostram que as artes com maior impacto sobre as aves marinhas são as redes de emalhar, o palangre e as redes de cerco. A extinção do airo, a ave marinha símbolo da Reserva Natural das Berlengas, como reprodutor na Berlenga deve-se em grande parte às capturas acidentais em redes de emalhar.  As artes com maior impacto sobre as aves marinhas são as redes de emalhar, o palangre e as redes de cerco. A extinção do airo, a ave marinha símbolo da Reserva Natural das Berlengas, como reprodutor na Berlenga deve-se em grande parte às capturas acidentais em redes de emalhar.  

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Através do projeto MedAves, financiado pelo Mar 2020 através do Grupo de Ação Local para o Desenvolvimento de Peniche, equipas da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) embarcaram, diariamente, a bordo de várias embarcações de pesca e, em colaboração com os mestres e pescadores, na observação e estudo testam medidas de mitigação.

Uma das medidas com melhores resultados no palangre e redes de emalhar são os dispositivos afugentadores em forma de ave de rapina. O objetivo é que as aves, na suposta presença de um predador não se aproximem da arte de pesca e assim não fiquem presas nos anzóis. No caso das redes de emalhar, o papagaio é fixo à embarcação e no palangre, os papagaios ficam presos às bóias sinalizadoras. 

 

Conheça aqui as medidas testadas e já em uso pelos pescadores bem como conselhos úteis e boas práticas na defesa das aves marinhas.

 

Mar 2020: faz acontecer com sustentabilidade!

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