Reabertura do Navio-Museu Santo André

O Navio Museu Santo André reabre ao público, na semana em que se celebra o Dia Internacional dos Museus, criado, em 1977, para promover, junto da sociedade, uma reflexão sobre o papel dos museus e o seu poder transformador para produzir mudanças positivas nas comunidades.

2022-05-19

 

O Navio-Museu Santo André é um polo do Museu Marítimo de Ílhavo. Fez parte da frota portuguesa do bacalhau e pretende ilustrar as artes do arrasto. Este arrastão lateral (ou “clássico”) nasceu em 1948, na Holanda, por encomenda da Empresa de Pesca de Aveiro. Era um navio moderno, com 71,40 metros de comprimento e porão para vinte mil quintais de peixe (1200 toneladas).
Nos anos oitenta surgiram restrições à pesca em águas exteriores que resultaram na redução da frota e no abate de boa parte dela. O Santo André não escapou à tendência. A 21 de agosto de 1997 foi desmantelado. O armador do navio, António do Lago Cerqueira, Lda (Pescas Tavares Mascarenhas, S.A.) e a Câmara Municipal de Ílhavo decidiram transformar o velho Santo André em navio-museu. Em agosto de 2001, o Santo André iniciou um novo ciclo da sua vida: mostrar aos presentes e vindouros como foram as pescarias do arrasto do bacalhau e honrar a memória de todos os seus
tripulantes durante meio século de atividade.

 

O navio está ancorado no Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, Município de Ílhavo.

 

Após uma obra de requalificação, o Navio-Museu Santo André reabre ao público, a partir do dia 21, com um novo projeto museográfico, em que a casa das máquinas, o coração do navio, poderá ser visitada pela primeira vez. Construído em 1948, na Holanda, o Navio Santo André fez parte da frota portuguesa do bacalhau, sendo considerado um dos melhores bacalhoeiros do seu tempo.  

A reabilitação deste navio contou com o apoio do programa Mar 2020, em cerca de 425 mil euros do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

Mar 2020: faz acontecer com sustentabilidade!

 

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