Um sector da pesca mais resiliente

Os efeitos da pandemia COVID-19 em 2020 levaram a uma redução das capturas, que para o pescado fresco e refrigerado apresentou a menor quantidade capturada desde o início do registo sistemático de dados estatísticos (1969). O pescado transacionado em lota gerou uma receita de 262 milhões de euros, refletindo uma diminuição de 11,2% (-33 milhões de euros) comparativamente a 2019.

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As exportações de peixe, crustáceos e moluscos ascenderam a 634 milhões de euros e as importações foram de 1 663,8 milhões de euros, ambas com reduções, face a 2019, mas mais acentuadas nas importações, o que permitiu uma ligeira redução no déficit da balança comercial destes produtos.

O efeito COVID no valor das vendas de produtos frescos foi atenuado pelo apoio público de 8 milhões de euros, concedido pelo PO MAR 2020, em complemento das medidas de lay off, para cobrir custos operacionais dos operadores económicos durante as paragens temporárias da atividade.

Os regimes de apoio à cessação temporária das atividades da pesca, criados em 2020, dirigiram-se a todos os segmentos mais representativos da frota de pesca nacional, arrasto, polivalentes e cerco, com vista a minimizar os impactos económicos e sociais causados pelo surto pandémico COVID-19. Estes regimes previram apoios para armadores e pescadores durante o período de paragem (num máximo de 60 dias), tendo sido apresentadas 876 candidaturas, no continente, das quais 795 foram aprovadas envolvendo 602 embarcações (15,5% das 3 880 embarcações licenciadas) e 1752 pescadores (11,4% dos 15 324 pescadores registados) distribuídos ao longo de toda a costa continental portuguesa.

Mar 2020 faz acontecer com sustentabilidade!

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